O método da dieta da informação para seu blog Pare de perder tempo e veja seus resultados dispararem

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A professional individual, appearing subtly overwhelmed by the digital world, in a modest business suit, seated at a modern office desk. The scene features multiple glowing screens displaying abstract notifications and chaotic information streams around the subject, hinting at mental exhaustion and fragmented focus. The overall atmosphere conveys a sense of invisible digital weight. Professional photography, high detail, fully clothed, appropriate attire, safe for work, perfect anatomy, correct proportions, natural pose, well-formed hands, proper finger count, natural body proportions, professional.

Sabe aquela sensação de estar sempre conectado, mas ao mesmo tempo sobrecarregado? No meu dia a dia, com a tela do celular acesa 24 horas e notificações pipocando a todo instante, comecei a sentir uma exaustão mental que nunca imaginei.

É como se estivéssemos num buffet de informações gigantesco, onde a inteligência artificial personaliza o prato, mas esquecemos de escolher o que realmente nos nutre.

A verdade é que, hoje, com a explosão de conteúdos e o ritmo frenético ditado pelas redes sociais e até mesmo pela IA generativa, adotar uma ‘dieta da informação’ deixou de ser um luxo e virou uma necessidade urgente para nossa clareza mental e produtividade.

Afinal, não é sobre consumir menos, mas consumir *melhor*. Vamos entender precisamente como funciona.

Sabe aquela sensação de estar sempre conectado, mas ao mesmo tempo sobrecarregado? No meu dia a dia, com a tela do celular acesa 24 horas e notificações pipocando a todo instante, comecei a sentir uma exaustão mental que nunca imaginei. É como se estivéssemos num buffet de informações gigantesco, onde a inteligência artificial personaliza o prato, mas esquecemos de escolher o que realmente nos nutre. A verdade é que, hoje, com a explosão de conteúdos e o ritmo frenético ditado pelas redes sociais e até mesmo pela IA generativa, adotar uma ‘dieta da informação’ deixou de ser um luxo e virou uma necessidade urgente para nossa clareza mental e produtividade. Afinal, não é sobre consumir menos, mas consumir *melhor*. Vamos entender precisamente como funciona.

O Peso Invisível do Excesso de Informação em Nossas Vidas

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Eu costumava pensar que absorver o máximo de notícias e tendências me deixaria mais esperto, mais atualizado. Que ilusão! Com o tempo, percebi que essa avalanche constante de dados não me tornava mais produtivo; na verdade, estava me paralisando. É como tentar beber água de uma mangueira de incêndio – a maioria se perde e o que entra te afoga. Lembro-me claramente de uma manhã em que tentei responder e-mails, ler as notícias, verificar as redes sociais e ainda planejar o dia, tudo em menos de uma hora. O resultado? Uma sensação esmagadora de ter feito muito, mas sem ter concluído nada de fato importante. O meu foco estava em frangalhos, e a ansiedade, que antes era uma visita rara, passou a ser uma moradora fixa. Esse bombardeio digital afeta diretamente a nossa capacidade de concentração, roubando a nossa paz e, em última instância, a nossa criatividade. Foi a partir dessa experiência que entendi que o problema não era a informação em si, mas a maneira descontrolada como eu a estava consumindo.

1. O Efeito Neblina no Pensamento Criativo

Quando nossa mente está constantemente processando novos estímulos, seja um tweet, uma notícia de última hora ou um vídeo viral, ela simplesmente não tem espaço para divagar e criar. É como um computador com muitas abas abertas: fica lento, travando. Eu percebi que meus momentos de “insight” diminuíram drasticamente. Aquelas ideias geniais que surgiam no banho ou durante uma caminhada simplesmente desapareceram. Era a neblina da informação sufocando qualquer faísca de originalidade. Sem uma pausa real para processar e consolidar o que aprendemos, acabamos apenas acumulando dados sem transformá-los em conhecimento útil ou em novas perspectivas para os desafios do dia a dia. É um ciclo vicioso que nos mantém presos à superficialidade.

2. O Falso Senso de Produtividade e a Verdadeira Exaustão

Muita gente, assim como eu, confunde estar ocupado com ser produtivo. Navegar por dezenas de artigos, assistir a incontáveis vídeos e responder a todas as mensagens instantaneamente pode nos dar uma falsa sensação de que estamos “dando conta”. Mas, no final do dia, a exaustão mental é palpável, e a lista de tarefas realmente importantes permanece intocada. É um tipo de cansaço diferente do cansaço físico; ele atinge a sua capacidade de tomar decisões, a sua paciência e a sua energia para interações significativas. Eu me peguei procrastinando tarefas importantes porque a minha mente já estava saturada de informações que não agregavam valor real, apenas ruído. Esse esgotamento silencioso é, para mim, um dos maiores inimigos da vida moderna.

Minha Jornada para a Curadoria Digital: Menos é Definitivamente Mais

O momento da virada veio quando decidi que não podia mais viver à mercê das notificações e do FOMO (Fear Of Missing Out). A ideia de uma “dieta da informação” parecia radical no início, quase como se eu fosse me isolar do mundo. Mas a realidade foi o oposto. Comecei a me questionar: “Isso realmente me serve? Isso me ajuda a crescer ou apenas me distrai?” Foi um processo de desintoxicação gradual, mas incrivelmente libertador. Deixei de seguir centenas de contas nas redes sociais que não me agregavam valor, cancelei assinaturas de newsletters que nunca lia e estabeleci horários específicos para checar e-mails e notícias. Eu senti um alívio enorme, como se um peso tivesse sido tirado dos meus ombros. O objetivo não era se desconectar, mas sim reconectar com o que realmente importava, tanto para minha vida pessoal quanto profissional.

1. Selecionando Fontes Confiáveis e Relevantes

Uma das primeiras e mais importantes lições que aprendi foi a importância de ser um curador rigoroso das minhas fontes de informação. Não basta apenas consumir; é preciso discernir. Passei a me perguntar: “Essa fonte é realmente crível? Ela me oferece uma perspectiva equilibrada ou apenas ecoa minha própria bolha?” Comecei a priorizar sites de notícias com reputação sólida, podcasts com análises aprofundadas e livros que exigem tempo e reflexão. É um trabalho ativo, de pesquisa, mas o retorno em qualidade e profundidade de conhecimento é imenso. Eu prefiro ler um único artigo bem pesquisado e com várias camadas de análise do que passar horas rolando um feed infinito de manchetes sensacionalistas. É sobre ter intencionalidade no que você consome.

2. Reduzindo o Ruído das Notificações e Interrupções

Ah, as notificações! Elas são os pequenos demônios que roubam nossa atenção a cada minuto. A minha experiência mostra que desativar a maioria delas foi um divisor de águas. Não preciso saber de cada curtida no Instagram ou de cada e-mail que chega instantaneamente. O mundo não vai acabar se eu checar essas coisas em horários pré-determinados. No começo, foi estranho, quase como um vício sendo rompido. Mas, em pouco tempo, a sensação de controle sobre o meu tempo e a minha mente se tornou viciante de uma forma positiva. Agora, consigo me aprofundar em tarefas complexas sem ser interrompido a cada cinco minutos, e isso fez uma diferença monumental na minha produtividade e no meu nível de estresse diário.

Estratégias Práticas para Filtrar o Ruído e Reclamar Seu Tempo

Implementar uma dieta da informação não é algo que acontece da noite para o dia; é um processo contínuo de experimentação e ajuste. Mas com algumas táticas simples e a disciplina de colocá-las em prática, você pode transformar radicalmente sua relação com o mundo digital. Minha abordagem tem sido multifacetada, envolvendo desde mudanças de hábitos simples até o uso inteligente da tecnologia a meu favor. Por exemplo, comecei a usar aplicativos que monitoram meu tempo de tela e me avisam quando estou excedendo meus limites pré-estabelecidos. Essa consciência me ajudou a identificar onde meu tempo estava realmente sendo drenado. Além disso, estabelecer “zonas livres de tecnologia” em casa, como a mesa de jantar ou o quarto antes de dormir, criou barreiras físicas importantes para evitar a tentação. É sobre construir um ecossistema digital que sirva a você, e não o contrário.

1. Definindo Horários de “Silêncio Digital”

Uma das minhas estratégias mais eficazes foi a de criar horários fixos para o “silêncio digital”. Isso significa que, por exemplo, nas primeiras duas horas da manhã e na última hora antes de dormir, o celular fica no modo avião ou completamente fora do meu alcance. Nesses períodos, me dedico à leitura de um livro físico, à meditação, ao planejamento do dia ou simplesmente a desfrutar de um café em paz. Eu percebi que começar o dia sem a enxurrada de informações e terminar a noite sem a luz azul da tela melhorou significativamente meu humor, minha concentração e a qualidade do meu sono. É como dar um descanso necessário para o cérebro, permitindo que ele se recupere e se prepare para o que realmente importa.

2. Curadoria Ativa de Feeds e Assinaturas

Seja brutalmente honesto consigo mesmo sobre o que você segue nas redes sociais, quais newsletters assina e quais canais do YouTube acompanha. Eu fiz uma faxina digital massiva. Pergunte-se: “Isso me inspira, me educa ou me diverte de uma forma saudável? Ou apenas me faz sentir inadequado, ansioso ou desinformado?” O que não agrega, descarte. Minha experiência mostra que uma timeline mais limpa e intencional não só economiza tempo, mas também melhora o bem-estar mental. É melhor ter 10 fontes de informação de alta qualidade que você realmente consome e absorve, do que 100 que geram apenas ruído e sobrecarga. Essa limpeza é contínua, uma vez que novos conteúdos e tendências surgem o tempo todo.

Redes Sociais: De Armadilhas a Ferramentas Poderosas

Para mim, as redes sociais eram um paradoxo: conectavam-me, mas ao mesmo tempo me faziam sentir mais sozinho e ansioso. A pressão para estar “sempre online” e “sempre perfeito” era esmagadora. Mas com a dieta da informação, eu decidi que elas não seriam mais vilãs. Em vez disso, transformei-as em ferramentas úteis, direcionadas para meus objetivos. Isso envolveu redefinir meu propósito em cada plataforma. No LinkedIn, por exemplo, concentro-me em networking profissional e aprendizado específico da minha área. No Instagram, sigo apenas perfis que me trazem alegria, inspiração ou conhecimento prático. Parei de ver as redes como um palco para me exibir e passei a vê-las como bibliotecas temáticas e espaços de conexão autêntica. Essa mudança de perspectiva foi fundamental para recuperar o controle.

1. Utilizando as Plataformas com Propósito e Limites

O segredo para usar as redes sociais sem ser engolido por elas é a intencionalidade. Antes de abrir qualquer aplicativo, eu me pergunto: “Por que estou acessando agora? O que busco?” Se não há um propósito claro – seja checar uma mensagem específica, compartilhar algo relevante ou aprender sobre um tópico –, eu evito. Além disso, estabeleci limites de tempo diário para cada plataforma. Muitos smartphones e até os próprios aplicativos têm ferramentas nativas para isso. Quando o tempo limite é atingido, eu paro. Não há negociação. Essa disciplina me ajudou a quebrar o ciclo de rolagem infinita e a direcionar minha energia para atividades mais construtivas. Lembro-me de quando o alarme de tempo de tela do meu celular tocava e eu me pegava com raiva, mas hoje, vejo como um lembrete gentil para me desconectar.

2. Criando uma Bolha Positiva e Inspiradora

Assim como você escolhe seus amigos na vida real, você deve escolher quem “segue” no mundo digital. Eu decidi ativamente preencher meus feeds com conteúdo que me eleva, me inspira e me informa de forma construtiva. Isso significa unfollow ou silenciar qualquer conta que gere comparações negativas, ansiedade ou apenas pura perda de tempo. Prefiro seguir artistas, empreendedores inspiradores, educadores e pessoas que compartilham experiências autênticas e vulneráveis. Essa bolha positiva transformou a minha experiência nas redes sociais, de um lugar de sobrecarga para um espaço de aprendizado e inspiração. É surpreendente como a qualidade do seu dia pode mudar quando você muda o que você permite entrar em sua mente através dessas plataformas.

O Papel da Inteligência Artificial na Nossa Dieta de Informação

É inegável que a inteligência artificial está moldando a forma como consumimos informação. Desde os algoritmos de recomendação do YouTube até os assistentes de escrita, a IA está em todo lugar. Minha experiência com a IA tem sido uma via de mão dupla: ela pode ser uma benção ou uma maldição, dependendo de como a utilizamos. Inicialmente, eu me sentia sobrecarregado pela forma como a IA parecia “saber” o que eu queria ver, criando uma bolha de filtros que me impedia de ver outras perspectivas. Mas, com um pouco de inteligência e intencionalidade da minha parte, transformei essa ferramenta em uma aliada poderosa na minha dieta de informação. Não é sobre lutar contra a IA, mas aprender a dançar com ela, usando-a para personalizar e otimizar, e não para dominar seu consumo.

1. Treinando os Algoritmos a Seu Favor

A chave para fazer a IA trabalhar *para* você, e não *contra* você, é treiná-la. Sempre que você clica em “não tenho interesse”, “ocultar post” ou “mais desse tipo”, você está dando instruções valiosas aos algoritmos. Eu faço isso de forma consciente e proativa. Se vejo um tipo de conteúdo que não me serve, eu o sinalizo. Se descubro um canal ou perfil que adoro, eu o consumo ativamente. Com o tempo, percebi que meus feeds se tornaram muito mais relevantes e menos poluídos. A IA é uma ferramenta que aprende com o seu comportamento; cabe a você ser o professor. Eu até mesmo uso ferramentas de IA para resumir artigos longos ou para filtrar informações específicas, economizando um tempo precioso que antes eu gastava lendo coisas irrelevantes.

2. A IA como Ferramenta de Curadoria Pessoal

Além de treinar algoritmos, a inteligência artificial pode ser uma excelente ferramenta de curadoria. Pense nos agregadores de notícias personalizados ou nas plataformas que usam IA para recomendar conteúdos de aprendizagem específicos com base nos seus interesses e no seu progresso. Eu comecei a explorar ferramentas de IA que me ajudam a identificar padrões de consumo e a sugerir materiais que realmente alavancam meu conhecimento e minhas habilidades, em vez de apenas preencher meu tempo. Por exemplo, uso um assistente de IA para me ajudar a identificar as principais notícias de um setor específico, filtrando todo o ruído. Isso me dá uma vantagem competitiva e me permite focar no que é mais impactante, sem a necessidade de vasculhar manualmente montanhas de dados. É como ter um assistente pessoal digital, super eficiente.

Os Frutos da Desintoxicação Digital: Clareza e Produtividade

Depois de meses aplicando essas estratégias, os resultados foram impressionantes e transformadores. A neblina mental que me assombrava se dissipou, e eu comecei a sentir uma clareza de pensamento que não experimentava há anos. A ansiedade diminuiu drasticamente, e a sensação de estar sempre “correndo atrás” foi substituída por um ritmo mais calmo e intencional. Meu foco melhorou tanto que consigo me aprofundar em tarefas complexas por horas, sem interrupções significativas. É como se eu tivesse “recuperado” partes do meu cérebro que estavam sobrecarregadas e agora podiam funcionar em sua capacidade máxima. A produtividade não é mais uma corrida desenfreada para fazer tudo, mas uma jornada focada em fazer o que realmente importa, com qualidade e presença.

1. Um Novo Fôlego para a Criatividade e Inovação

Com menos ruído entrando, o espaço para a criatividade se expandiu de forma notável. Ideias que pareciam estar escondidas sob pilhas de informações irrelevantes começaram a surgir. Voltei a ter momentos de “eureka” durante atividades simples, como tomar banho ou caminhar, algo que eu tinha perdido completamente. A mente, mais descansada e menos sobrecarregada, é um terreno fértil para a inovação. Comecei a ter uma perspectiva mais ampla sobre os problemas, enxergando soluções que antes estavam obscurecidas pela sobrecarga. É uma sensação maravilhosa ver a sua capacidade de criar e inovar sendo restaurada, e isso impactou positivamente não apenas meu trabalho, mas também meus hobbies e minha vida pessoal.

2. Relações Reais e Conexões Mais Profundas

Paradoxalmente, ao me desconectar mais do digital, me conectei mais com o real. Passei a estar mais presente nas conversas, a ouvir com mais atenção e a desfrutar de momentos com a família e amigos sem a distração constante do celular. As relações se aprofundaram porque eu estava totalmente ali, não apenas fisicamente, mas mentalmente. Lembro-me de um almoço de domingo em que, pela primeira vez em muito tempo, ninguém da mesa pegou o celular para checar algo. A conversa fluiu de forma natural, risadas preencheram o ambiente, e eu percebi o quão valiosos são esses momentos de conexão humana genuína. A dieta da informação me permitiu redescobrir o valor dessas interações, que são, no fim das contas, a verdadeira riqueza da vida.

Aspecto Antes da Dieta de Informação Depois da Dieta de Informação
Nível de Ansiedade Alto, constante FOMO e estresse. Reduzido, sensação de controle e calma.
Foco e Concentração Disperso, dificuldade em manter a atenção. Melhorado, capacidade de imersão em tarefas.
Qualidade do Sono Prejudicada pela tela e pensamentos acelerados. Aprimorada, sono mais reparador.
Produtividade Real Falso senso de ocupação, poucas entregas reais. Eficiência, foco em tarefas de alto impacto.
Relacionamentos Distração constante, presença parcial. Maior presença, conexões mais profundas.
Criatividade Sufocada pelo excesso de estímulos. Estimulada, novas ideias e insights.

O Segredo da Longevidade Digital: Flexibilidade e Auto-Observação

Se tem uma coisa que aprendi nessa jornada de curadoria digital, é que não existe uma fórmula mágica e universal que sirva para todo mundo. O que funciona para mim pode precisar de ajustes para você. O segredo está na flexibilidade e na constante auto-observação. Meu objetivo não é atingir um estado de perfeição digital, mas sim encontrar um equilíbrio que me permita colher os benefícios da tecnologia sem ser escravo dela. Isso significa que, de tempos em tempos, eu reavalio minhas estratégias, experimento novas ferramentas, e ajusto meus limites conforme minha vida muda. A vida é dinâmica, e nossa relação com a informação também precisa ser. É como uma dieta alimentar: você não segue a mesma dieta a vida inteira, você adapta conforme suas necessidades mudam. E o mesmo vale para a dieta da informação.

1. Adaptando a Estratégia ao Seu Estilo de Vida

Cada um de nós tem rotinas, trabalhos e necessidades diferentes. Um profissional de marketing digital, por exemplo, pode precisar de mais tempo online do que um artesão. O importante é que a sua dieta da informação se encaixe no seu dia a dia, e não o contrário. Comece com pequenos passos, como desativar notificações de um único aplicativo ou definir um horário específico para checar notícias. Observe como você se sente. Se for positivo, avance. Se for difícil, ajuste. Eu, por exemplo, comecei com uma hora de silêncio digital e gradualmente aumentei para duas, quando percebi os benefícios. Não se force a uma regra que não faz sentido para você. O objetivo é a sustentabilidade e o bem-estar a longo prazo, não um experimento radical de curto prazo.

2. O Poder da Auto-Reflexão Contínua

A auto-observação é sua melhor aliada. Ao final de cada semana, eu tiro um tempo para refletir: “Como me senti em relação ao meu consumo de informação esta semana? Houve momentos de sobrecarga? Quais foram os gatilhos?” Essa prática regular de reflexão me permite identificar padrões e fazer ajustes proativos. Por exemplo, percebi que assistir a noticiários antes de dormir me deixava agitado. Simplesmente mudei para a leitura de um livro. Pequenas mudanças como essa, baseadas em observação e não em regras rígidas, são as que realmente se mantêm. É como ter um diálogo constante consigo mesmo sobre o que nutre sua mente e o que a drena. Essa consciência é, para mim, o verdadeiro superpoder na era da informação.

Concluindo

Agora que chegamos ao fim dessa jornada sobre a dieta da informação, eu espero que você, assim como eu, sinta o convite para reassumir o controle da sua atenção.

Não se trata de abandonar a tecnologia, mas de utilizá-la com sabedoria e propósito, transformando-a em uma aliada. A clareza mental e a liberdade de focar no que realmente importa são recompensas que superam qualquer “medo de ficar de fora”.

Permita-se essa pausa, essa curadoria ativa, e sinta a leveza de uma mente mais presente e produtiva. A vida real, com suas conexões e criações genuínas, espera por você do outro lado da tela.

Informações Úteis

1. Aplicativos de bem-estar digital: Explore ferramentas nativas do seu smartphone (como “Tempo de Uso” no iOS ou “Bem-Estar Digital” no Android) para monitorar e limitar o uso de aplicativos. Eles são seus aliados silenciosos.

2. Newsletters curadas: Em vez de rolar feeds infinitos, assine newsletters de fontes confiáveis que oferecem um resumo semanal de notícias e tendências do seu interesse. Menos é definitivamente mais, quando se trata de qualidade.

3. Leitura ativa e anotações: Ao consumir qualquer tipo de conteúdo, seja um artigo ou um livro, pratique a leitura ativa. Faça anotações, reflita sobre o que leu e tente conectar as ideias. Isso transforma informação em conhecimento duradouro.

4. Defina um “modo avião” pessoal: Para momentos de foco intenso ou para relaxar, coloque o celular em modo avião ou silencie todas as notificações. Crie barreiras físicas e mentais para o digital, especialmente antes de dormir.

5. Use a IA para resumir: Ferramentas de IA generativa podem ser excelentes para resumir artigos longos ou encontrar informações específicas rapidamente, economizando um tempo precioso e evitando a sobrecarga de leitura desnecessária.

Pontos Chave

O excesso de informação leva à exaustão mental, diminui a criatividade e gera um falso senso de produtividade.

Adotar uma “dieta da informação” significa ser um curador ativo das suas fontes, selecionando o que é relevante, confiável e alinhado aos seus objetivos.

Estratégias como definir horários de silêncio digital, desativar notificações e realizar uma curadoria ativa de feeds são pilares fundamentais.

As redes sociais e a inteligência artificial podem ser transformadas de vilãs em ferramentas poderosas quando usadas com propósito, intencionalidade e limites claros.

Os benefícios incluem maior clareza mental, aumento da criatividade, melhoria do foco, qualidade do sono aprimorada e conexões reais mais profundas com o mundo e as pessoas.

A flexibilidade, a experimentação e a auto-observação contínua são cruciais para adaptar a dieta da informação ao seu estilo de vida, garantindo uma relação saudável e sustentável com a tecnologia a longo prazo.

Perguntas Frequentes (FAQ) 📖

P: Como eu, que já me sinto sobrecarregado, posso começar essa dieta da informação sem virar um ermitão digital ou me isolar completamente?

R: Olha, a primeira coisa que fiz foi respirar fundo e entender que não é sobre sumir do mapa, mas sim sobre redefinir meu cardápio digital. Comecei tirando umas horinhas para auditar minhas próprias redes sociais e assinaturas de e-mail.
Sabe aquela conta no Instagram que só te dá ansiedade ou um grupo de WhatsApp que vive pipocando com coisas que não te agregam em nada? Eu silenciei, deixei de seguir ou saí sem pensar duas vezes.
Também adotei a regra de só pegar o celular em momentos específicos, tipo enquanto espero na fila do banco ou no ônibus, e nunca na mesa de refeições ou na cama antes de dormir.
No começo é estranho, parece que falta um pedaço, mas posso te garantir que a sensação de controle que volta é impagável. Não se preocupe em cortar tudo de uma vez; vá devagar, sinta o que funciona para você.

P: Mas qual é o impacto real dessa dieta no meu dia a dia? É só menos estresse ou tem mais coisa que posso esperar?

R: Posso te dizer que a diferença é gritante, vai muito além de só se sentir menos estressado, embora isso já seja um baita ganho! Para mim, o primeiro impacto foi na clareza mental.
Antes, eu vivia com a cabeça cheia de ruído, parecia que eu estava sempre processando um milhão de informações, mas sem foco. Com a dieta, passei a ter mais espaço para pensar, para realmente me concentrar nas tarefas, e até a ter ideias novas, sabe?
Parece bobagem, mas meu sono melhorou muito, já que não fico mais com a tela na cara até tarde. Comecei a ter mais tempo e energia para as coisas que realmente importam: um bom livro, conversar de verdade com minha família e amigos, ou simplesmente ficar em silêncio.
No trabalho, minha produtividade subiu, porque consigo focar numa coisa por vez. É como se eu tivesse desligado o filtro de ruído e agora só escuto o que realmente importa.

P: No meio de tanta notícia e IA gerando conteúdo, como garantir que não estou perdendo algo realmente importante ao me ‘desconectar’ um pouco?

R: Essa é a pergunta de um milhão de dólares, né? A gente tem aquele medo de estar por fora, o famoso FOMO. Mas a verdade é que não é sobre virar um alienígena do mundo.
Minha dica é: defina o que é crucial pra você. Para o trabalho, pode ser um noticiário específico ou um boletim setorial. Para a vida pessoal, talvez seja um grupo de WhatsApp da família para emergências ou um canal de notícias sobre eventos na sua cidade.
A chave é ser intencional. Em vez de consumir um monte de coisas aleatórias, escolha duas ou três fontes de informação que você confia e que cobrem os tópicos que são essenciais para você.
Por exemplo, eu escolhi um portal de notícias sério para me manter informado sobre o que realmente importa no mundo, e um ou dois newsletters específicos da minha área profissional.
E não precisa checar a cada cinco minutos! Um ou dois momentos ao dia para essa ‘atualização essencial’ já bastam. O resto?
A vida acontece offline, e as coisas realmente importantes, você acaba sabendo por outros meios, pode apostar.